Para relembrar o 25 de abril de 1974 aqui fica um poema do professor universitário e escritor Jorge de Sena (1919-1978):
"Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu
não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
é
quase um crime viver.
Mas, embora encondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade."
A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares
Sem comentários:
Enviar um comentário