sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Leituras de natal

    A Biblioteca Escolar, em nome da sua equipa, deseja a toda a comunidade educativa uma feliz quadra natalícia com harmonia, saúde e paz.

   Aqui fica uma sugestão de leitura da obra O Grande Livro do Natal Português para conhecer tradições de todo o país. Eis também imagens da atividade "Leituras de natal" com o 12º C1 e C3 em que foram lidos, em voz alta, poemas e breves textos narrativos de autores portugueses, alusivos a esta quadra.

Até breve!

                                          








Ana Cristina Tavares (Profª Bibliotecária)

domingo, 10 de dezembro de 2023

"As histórias fazem mal às crianças! Ajudam a pensar e a crescer..."

 

“As histórias fazem mal às crianças! Ajudam a pensar e a crescer; e isso é mau!

As histórias fazem mal às crianças! Porque as educam para a palavra; e isso é mau.  Porque, em vez de lhes falarem de médias ou de desvios-padrão, as histórias as sensibilizam para ver o mundo e as pessoas, e as ensinam a conhecer a vida com inteligência e a bondade. Falam-lhes de bruxas ou de duendes e ajudam-nas a compreender a maldade. E a entender que ela não vem nem de Marte nem do Inferno mas de pessoas, em quase tudo, parecidas com o que somos.

As histórias fazem mal às crianças! Porque as ajudam a vislumbrar que elas (as histórias, sim) não se lêem nem com a boca nem com os olhos. Mas com a alma, e isso é mau. Porque faz com que percebam que quem lê interpreta sentimentos e isso torna as crianças muito perigosas. Porque assim, no infantário, elas deixam de ler, unicamente, letras e palavras que mal entendem, repetindo, unicamente (como algumas pessoas generosas, mas insensatas, exigem que elas façam). E torna-as audazes e atentas. E sagazes. Tudo aquilo que quem imagina a escola como um paraíso de crianças sossegadas deseja que não sejam.

As histórias fazem mal às crianças! Porque se elas crescem em torno de personagens sem curriculum, sem nome de família e sem referências e, para mais, de índole duvidosa (como a Carochinha ou o Astérix, o Gato das Botas ou o Tintin, por exemplo) isso é mau. Porque elas também convivem com D. Afonso Henriques, com Humberto Delgado ou com D. Dinis e, de repente, elas não percebem se, também eles, são personagens de histórias de aventuras ou pessoas da família de quem falam sem veneração mas, estranhamente, com orgulho e com ternura.

As histórias fazem mal às crianças! Porque as obrigam a fazer de conta que acreditam nas personagens ou nos enredos, e que tudo se passou, seguramente, e com verdade; e isso é mau. Porque o fazem, unicamente, para não decepcionarem os pais ou outros amigos que lhas contam. E essa bondade, discreta e elegante, é perigosa. Por mais que haja quem garanta, que são as histórias quem, magicamente, torna as crianças mais capazes de... acreditar.

As histórias fazem mal às crianças! Porque lhes dão a luminosidade de escutar e a fantasia e a audácia de imaginar; e isso é mau. Porque lhes permite a arte do encontro e o frenesi de pensar em coro, a uma voz. Tudo aquilo que quem as acha, invariavelmente, hiperactivas ou distraídas receia que elas sejam.

As histórias fazem mal às crianças! Porque as torna livres; e isso é mau. Porque deixam de ser submissas... E, podendo ser perseverantes e abnegadas, leva a que se movam, sobretudo, pela paixão. E em vez de falarem por murmúrios amigos do pessimismo (que é uma forma urbana de desconfiar do futuro) as histórias dão-lhes a História (que faz com que se chegue, no mesmo instante, ao passado e ao futuro). E esclarecem-nas acerca das façanhas dos avós e as dos pais que lhes dão o orgulho (de serem parte de si) e a humildade (de lhes faltar quase tudo para serem como eles) sem as quais nunca se chega à esperança e ao futuro.

As histórias fazem mal às crianças! Porque as torna escutadoras; e isso é mau. Porque em vez de pensarem, unicamente, com a cabeça passam a ouvir com o coração. E ao levá-las da fantasia à palavra, fazem com que vistam, de forma simples e transparente, aquilo que sentem ou o que imaginam. E habilita-as - perigosamente - para não guardarem uma emoção que seja só para elas.

As histórias fazem mal às crianças! Porque todas as histórias são de encantamento; e isso é mau. Porque mesmo as que falam de monstros ou que lhes tragam calafrios, ou até mesmo aquelas que fazem cócegas nas ideias, encantam. Porque as levam a comungar (e só isso é encantar) com sentimentos de que fugimos e com quem os esclarece só para nós. E porque embrulham os medos num enredo e as deixam guiar-se entre eles, pela mão de alguém (que só pode ser carinhoso ou especial), as histórias são perigosas porque tornam as crianças amigas do desconhecido, leais e destemidas. E afoitas, claro.

As histórias fazem mal às crianças! Porque lhe educam o coração e as ligam, sobretudo, a quem as lê; e isso é mau. Porque quem lhes conta um conto se acrescenta a si, num ponto. E desvenda-se e aproxima-se e, com isso, enternece. E leva as crianças a ancorar no seu olhar e, partindo dele, a conhecerem-se por dentro. E torna-as mais amigas da beleza e do brincar. E - muito pior... - torna-as mais engenhosas para conhecer. E, dum jeito misterioso, encaminha-as para considerar que, sejam elas quais forem, todas as histórias parecem ter sido, delicadamente, preciosamente, unicamente... escritas para elas.

As histórias fazem mal às crianças! Porque elas fazem de conta; e isso é mau. Porque põem-nas no lugar do outro (que, nesse mesmo momento, se torna parte de si). E as leva, literalmente, a fazer de... conta (não de número). Isto é, puxa-lhes pela cabeça para que entendam que as histórias se lêem pelas entrelinhas, com tudo aquilo que nos sugerem - subtraia ou multiplique, divida ou acrescente - por mais que não pareça. E são, por isso, mais amigas da matemática do que se supunha.

As histórias fazem mal às crianças! Porque as desarrumam por dentro; e isso é mau. Porque, se for preciso, as histórias são rebeldes (e, em vez de pintas nos is as põem nos és). E nem todas são compenetradas (há quem diga que trazem macacos para o sotão ou que põem minhocas na cabeça). E - pior, ainda - há quem garanta que elas geram nervoso miudinho (que torna as crianças, perigosamente, mais curiosas e mais audazes).

As histórias fazem mal às crianças! Porque ensinam a re-conhecer; e isso é mau. Reconhecer de conhecer outra vez. Reconhecer de conhecer melhor. E reconhecer de estar grato a quem gosta de nós e nos dá ao conhecer ao mesmo tempo. Porque isso as inicia na magia de duas pessoas se co-moverem uma para a outra. Porque só se comove quem se co-move! E essa comunhão torna as crianças sábias e serenas. E só isso faz que, quando escutem, as crianças fechem os olhos para ver.

As histórias fazem mal às crianças! Mas são, ainda assim, a sobremesa do pensamento e a digestão de tudo aquilo que se aprende; e isso é mau. Porque se tornam necessárias e insubstituíveis e lhes dão uma gramática para tudo aquilo que se vive. Porque as educam para que duas imaginações que se puxam uma à outra são como um abraço (e isso faz com que percebam que um abraço são dois colos que se dão um ao outro ao mesmo tempo). E ensinam, como mais nada, que - por mais palpável que seja aquilo que se crie - todo o conhecimento começa numa história e, volta a ela, depois de construído. O que faz com tudo seja, para além do que parece (como as histórias, aliás) um património imaterial da Humanidade.

Por tudo isto, deixem-se de... “histórias”! E contem histórias!

Texto de Eduardo Sá (psicólogo, professor e escritor)

Fonte: https://www.eduardosa.com/blog/a-escola-toda/um-manifesto-contra-as-hist%C3%B3rias/

Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Soluções - Desafio Matemático de novembro

 

Solução – Desafio Matemático de novembro 2023



Comecemos por descobrir todas as maneiras de dividir 198 pessoas em grupos com 4 pessoas, ou com 7 pessoas. Temos que 198 = 46 × 4 + 2 × 7, o que significa que podemos dividir 198 pessoas em 46 grupos com 4 pessoas e 2 grupos com 7 pessoas. Como mmc (4, 7) = 28 qualquer outra maneira de dividir as 198 pessoas em grupos de 4 ou de 7 pessoas, consiste em acrescentar 4 grupos de 7 pessoas e retirar 7 grupos de 4 pessoas, e assim sucessivamente. Na tabela seguinte mostramos todas as hipóteses, com o respetivo máximo divisor comum.

Grupos de 4

Grupos de 7

mdc

46

2

2

39

6

3

32

10

2

25

14

1

18

18

18

11

22

11

4

26

2

 

Portanto, a única hipótese em que o máximo divisor comum é igual a 1 é com 25 grupos de 4 pessoas e 14 grupos de 7 pessoas. Ou seja, nessa manhã a torre foi visitada por 14 grupos de visitas escolares.

Apliquem-se na Matemática pois em janeiro espera-vos um novo desafio!

 A equipa da Bilbioteca Escolar: António Percheiro e Ana Tavares

terça-feira, 21 de novembro de 2023

"Dez lições para um mundo pós-pandemia" - convite à leitura!

 

FAREED ZAKARIA, Dez lições para um Mundo Pós-Pandemia. Editora Gradiva

     Eis o convite de leitura para os meses de novembro/dezembro!

  Estamos a falar de um dos autores que mais tem refletido sobre o modelo ocidental de democracia. Após a pandemia, novos desafios se colocaram. É importante, por isso, atermo-nos ao essencial e tirar algumas ilações e procurar novas respostas para os problemas.

 A primeira lição é que termos que viver com mais doenças e “pragas” que podem assolar as nossas mais elementares formas de vida. O efeito “cascata” foi sentido por todos. É preciso estar vigilante e não “brincar com o fogo”. Temos várias peças em cima do tabuleiro como sejam, as alterações climáticas, a economia financeira e seu domínio, desigualdade social, guerras, a tecnologia digital e seus impactos, etc. e, no entanto, continuamos a “fechar os olhos” e a viver como se nada se passasse.

 A 2ª lição é que a quantidade e o crescimento em direção a um progresso infinito é um mito que já caiu. A qualidade importa muito mais e tem a ver com uma melhor gestão dos recursos e das potencialidades das pessoas.

 A 3ª lição é que as pessoas contam. Os mercados não são suficientes e numa economia global temos que ter um “contrato social” mais exigente. Não interessa tanto o regime ou ideologia política mas os resultados que os governos podem alcançar numa “governança” para além do PIB (Produto Interno Bruto) que mede a riqueza dos países.

A 4ª lição é que tem que haver uma interação entre o que os técnicos especialistas dizem, no que toca à ciência, e o modo de vida das pessoas. As pessoas têm que se convencer que têm que mudar de hábitos. Se assim não for, a desigualdade social vai ser maior (lição 7). Num mundo digital preparamo-nos, agora, para enfrentar novos desafios, como a Inteligência Artificial (com a biotecnologia incluída) e a revolução no tipo de trabalho ou emprego que tal implicará para as pessoas. Isso reforçará a nossa “humanidade” se formos capazes de apostar no que em nós há de especificamente humano.

 A lição 6 é a máxima de Aristóteles “somos animais sociais”, e perante todos os desafios que se colocam à sociedade contemporânea, temos que “estar unidos”. Na pandemia, apesar das diferenças, o essencial uniu-nos no objetivo de “salvar vidas” e ganhar a batalha contra o vírus. Isso também colocou o enfoque na exigência de mais associação e participação das pessoas e, será um dos modos de reforçar a democracia. O papel da cidade e do campo ganhou outra dimensão. As pessoas querem “qualidade” e exigem respostas, cada vez mais, diversificadas e interativas. A vida social, talvez, se torne mais imperativa, exigindo cidadãos que tomem parte da cidade e menos tecnocrática e competitiva.

A lição 8, é que a globalização vai continuar a confrontar o contrapoder dos países. O que acarreta o risco da lição 9 – o mundo está cada vez mais bipolar. E colocar-nos perante o desafio ancestral da “lei do mais forte”. Seremos cada vez mais humanos, na medida em que conseguirmos ultrapassar estes chavões e valorizar aquilo que nos caracteriza como espécie – termos boas ideias. Quanto mais idealistas melhor!

E tu, o que pensas?

Boas leituras e reflexões!



                                            A equipa da BE

                                    Professora Isabel Nunes de Sousa

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Dia da Filosofia na Biblioteca Escolar

Para celebrar o Dia Internacional da Filosofia, realizou-se hoje, dia 16 de novembro, uma atividade na Biblioteca Escolar com os alunos do 12.º H2. Estes foram convidados a refletir sobre os Direitos Humanos, a questionar a atualidade  e a valorizar o domínio sensorial através do olfato.



Afinal, porque é que as zebras de riscas brancas odeiam tanto as zebras de riscas pretas?







A equipa da Biblioteca Escolar: Tereza Santos e Ana Cristina Tavares











sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Contador de Histórias - Rodolfo Castro.

     Durante a manhã do dia 10 de novembro, 6 turmas de 3º ciclo (7º e 8º anos) tiveram a oportunidade de participar na atividade dinamizada pela Biblioteca Escolar com o Contador de Histórias para jovens, Rodolfo Castro. 

    Assim, de forma humorística e irónica, os jovens  foram alertados para a importância da leitura, do conhecimento e da liberdade de pensamento.

    Eis algumas fotos ilustrativas desses momentos em que se valoriza a tradição oral!







A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Desafio Matemático de Novembro de 2023

 

    Recordamos que, na passada terça-feira, dia 07 de novembro, durante a aula de Matemática, um aluno do 8º-2ª,  vencedor do Desafio de outubro, recebeu o Diploma e Prémio do mês de outubro. Essa entrega foi efetuada pela Srª Presidente da CAP, Profª Fátima Lopes, pelo  docente de Matemática e dinamizador  da atividade,  Prof. António Percheiro e pela Profª Bibliotecária, Ana Tavares.


Aqui fica o convite para participarem no Desafio Matemático de novembro! 

A equipa da Biblioteca Escolar: António Percheiro e Ana Tavares


terça-feira, 7 de novembro de 2023

Soluções do Desafio Matemático de outubro de 2023

 




Desafio matemático de Outubro 2023.

A Joana foi comprar comida para os seus quatro gatos. Comprou comida para exatamente doze dias, mas no regresso a casa, decidiu adotar dois gatos vadios. Se ela der a mesma quantidade de comida a cada um dos gatos, e essa quantidade for a mesma de dia para dia, para quantos dias chega a comida que a Joana comprou? 

Solução do mês de Outubro.

DESAFIOS MATEMÁTICOS

SOLUÇÃO – 8 dias

Se o alimento para 4 gatos dá para 12 dias, então para 1 gato daria para 48 dias. Ora para 6 gatos vai dar para 8 dias.

Prof. António Percheiro e Profª Ana Tavares


quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Conferência Anual PNL 2023

 No passado dia 31 de outubro realizou-se a Conferência anual do Plano Nacional de Leitura, na Fundação Calouste Gulbenkian. Este ano teve como tema: Finalidades da Leitura. 

Pela 1ª vez, o evento terá também lugar na cidade de Braga, no dia 2 de novembro. Nessa cidade, a temática está subordinada ao tema da Literacia Mediática.

Eis fotos ilustrativas de alguns dos momentos, em Lisboa, a que tivemos a oportunidade de assistir:



Sessão solene de abertura com o Sr. Presidente da Gulbenkian, O Sr. Ministro da Educação e a Srª Comissária do PNL

 Representantes de Casas de Escritores: Casa da Achada (escritor Mário Dionísio), Casa Fernando Pessoa, Fundação Eça de Queirós e Fundação José Saramago

Momentos com as jovens atrizes Beatriz Neri e Rita Mendes do projeto "Página Solta"


Conferência inaugural de William Sieghart, que criou no Reino Unido uma "Farmácia da Poesia" e nos falou do poder curativo da literatura.


A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares 




terça-feira, 31 de outubro de 2023

Atlas de Pandora - Livros proibidos!

Atlas de Pandora: Ler Livros Proibidos - Com intolerável ousadia, as bibliotecas públicas acolhem no seu silêncio a algazarra das inúmeras vozes.
Aqui fica o convite para visionar o Episódio 4 do ATLAS de PANDORA na RTP Play. 






A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Fórum RBE 2023

 No dia 24 de outubro de 2023, realizou-se na Fundação Calouste Gulbenkian o Forum anual da Rede de Bibliotecas Escolares, subordinado ao tema "Bibliotecas Escolares: liberdade e transformação". Foi um dia bem preenchido com oradores nacionais e internacionais e presença de alunos.

Eis imagens de alguns momentos do evento:


Um dos veículos que levava os livros aos locais mais recônditos do país!


A leitura em Pompeia, antes de Cristo e agora! 


Momento do espetáculo  "As possibilidades do elefante" por  alunos do Agrupamento de Escolas André de Gouveia - Évora


Apresentação da Presidente da IFLA (Barbara Lison)


A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares



quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Literacia da Informação e pesquisa na Biblioteca Escolar

     Durante o ano letivo, realizam-se sessões de Literacia da Informação com turmas de secundário. Hoje, uma turma de 10º ano teve uma sessão informativa sobre  os aspetos a ter em consideração quando pesquisam numa biblioteca ou na internet. Foram igualmente abordados aspetos como: saber encontrar fontes de informação fidedignas,  indicar de modo correto a bibliografia ou citar, de modo a evitar o plágio. De seguida,  os alunos tiveram pesquisa orientada, no âmbito da Filosofia, com a docente Isabel Nunes de Sousa.




A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares


Visita de estudo de Francês - Cinema S. Jorge

     No dia 10 de outubro, as turmas de 9º ano da ESRDA que estudam francês tiveram a oportunidade de participar na "24ª Festa do Cinema Francês",  no Cinema S. Jorge, em Lisboa. 

    Os alunos assistiram ao filme A fuga dos Lulus, realizado por Yann Samuell, que retrata  a vida de um grupo de órfãos durante a 1ª Guerra Mundial. 
    Este filme dramático adapta a novela gráfica com o mesmo nome, da autoria de Régis Hautière e Hardoc.




A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Livro do mês de outubro 2023

 


Vamos tomar como base o livro “ NÓS E OS OUTROS” – o poder dos laços sociais, de Maria Luísa Pedroso de Lima, Fundação Francisco Manuel dos Santos

 

Vamos falar de Cidadania. Este ano vamos ter o Plano de estratégia de Cidadania na escola que é transversal a todos os anos de escolaridade. Daí a escolha deste tema para primeira proposta de leitura do ano letivo 2023-2024.

O termo Cidadania, já muito antigo, vem da Grécia Clássica, e ganhou importância com o surgimento da democracia e a necessidade de participação dos cidadãos nas assembleias.

Hoje, este termo, é muito abrangente e aglutina não só a vertente política mas também a vertente social e cívica ligada à nossa participação nas várias instituições ou associações em que somos chamados a participar.

Como a autora refere, logo na abertura do livro, “vivemos num mundo que valoriza a individualidade e o sucesso”, mas, todos somos o fruto de uma interação com os outros com quem fomos convivendo. Isto significa que não somos plenamente humanos senão pelos laços sociais que nos envolvem e que apelam também a que participemos na construção de um Mundo Melhor.

Também é preciso salientar o papel da escola como instituição cujo papel principal é formar cidadãos em todas as dimensões – cognitiva, social, afetiva, de partilha e cooperação, com equilíbrio físico e mental.  Tudo isto acentua o papel determinante dos laços sociais através da relação com o (s) outro(s) nos grupos que atravessam o espaço e o tempo da nossa existência.

Enfatiza ainda a autora “ os outros são uma fonte importante de construção da nossa identidade” e “ consoante a cultura em que nascemos, somos moldados para desenvolver, cada vez mais laços” (p. 25), potenciados pela rápida difusão da informação e comunicação, pelo contacto com outras culturas e a diferença que tal implica. Também podemos escolher os grupos a que queremos pertencer – por exemplo, ser não fumador, ser de determinado partido político, ser ambientalista, ser ciclista e praticar desportos ao ar livre, ser cuidador e prestar auxílio a quem sofre ou está só, ser voluntário e participar numa qualquer associação.

Todos estes aspetos nos desafiam quotidianamente a lidar com os problemas que enfrentamos e que ultrapassam em muito o nosso “eu egoísta” obrigando-nos a assumir os nossos compromissos e deveres para com os outros. A escola, como instituição de formação de pessoas por excelência, não se pode eximir a essa responsabilidade de lutar por uma sociedade mais equitativa, mais justa e inclusiva, onde todos possam ter lugar.

A relevância desta temática justifica a existência do Plano de Cidadania na Escola bem como a necessidade de os alunos participarem ativamente nos projetos da Escola, nas várias dimensões que eles assumem.

 

 PARTICIPA E APRENDE A SER UM BOM CIDADÃO!

 

 

                                         A Equipa da BE

     Professora de Filosofia e Coordenadora da Estratégia de Cidadania da ESRDA

 

                                                               Isabel Nunes de Sousa

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Desafio matemático de outubro 2023


Iniciamos, neste mês de outubro, os "Desafios Matemáticos". Mensalmente será colocado um problema na Biblioteca Escolar onde poderás colocar a tua resposta numa caixa. Das várias repostas certas será selecionado, aleatoriamente, o vencedor do mês que ganhará um prémio. Esta atividade é dinamizada pelo Prof. António Percheiro. Neste Blogue poderás depois consultar a solução.

PARTICIPA!


Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Motivação para a leitura na Biblioteca

 Neste início de ano letivo, a Biblioteca Escolar (BE) tem estado a desenvolver atividades no âmbito da motivação/promoção da leitura autónoma.

Assim, todas as turmas de 7º ano têm uma sessão de formação de novos utilizadores da Biblioteca Escolar seguida de atividade de motivação para a leitura. Deste modo, a professora bibliotecária (PB) dá a conhecer o fundo documental da BE, as suas valências e atividades e conversa-se sobre livros e leituras.

Esta atividade de motivação da leitura também será extensiva ao longo do ano letivo a outros anos/turmas, nomeadamente o 10º ano, consoante a disponibilidade horária dos docentes da turma e da PB.

Aqui ficam fotos ilustrativas desses momentos:





A Profª Bibliotecária. Ana Cristina Tavares


sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Escola A Ler - 26 de setembro 2023

     No dia 26 de setembro, no ISCTE, em Lisboa,  decorreu o encontro ESCOLA  A  LER. No mesmo, divulgaram-se boas práticas de leitura realizadas em escolas no âmbito do Plano de Recuperação de Aprendizagens.

    Este evento foi organizado pela RBE (Rede de Bibliotecas Escolares) em parceria com o PNL (Plano Nacional de Leitura).

    Aqui fica uma foto ilustrativa do evento, ao qual a nossa Biblioteca assistiu. 




A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares


segunda-feira, 12 de junho de 2023

Até 13 de junho - Feira do Livro de Lisboa

 Neste final de ano letivo, aqui fica um lembrete/convite para visitar até dia 13 de junho a 93ª edição da Feira do Livro de Lisboa. O Parque Eduardo VII é o local de encontro ideal para as diferentes gerações  entrarem em contacto com os livros, a literatura, e os escritores. Este é um local aprazível para se celebrar a leitura  em contacto com a natureza! 


E despedimo-nos até setembro com esta reflexão de Bill Gates:

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."


A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares


quarta-feira, 10 de maio de 2023

Convite de leitura - "Do telemóvel para o mundo"


 Aqui fica o último convite de leitura do presente ano letivo:

O autor em continuidade com o seu trabalho, preocupa-se em abordar neste livro, os problemas da adolescência, e da relação destes com os pais, face aos perigos e desafios da sociedade contemporânea como sejam, as redes sociais e a sua enorme influência, o cyberlullying, o álcool, as drogas e todas as questões de saúde mental.

  Desde o 25 de abril a atenção e relação com os adolescentes enfrentou mudanças radicais na abordagem ao desenvolvimento do ser humano, ao mesmo tempo, que a sociedade se alterou com a complexidade de novos instrumentos ao acesso dos jovens, dos quais se destaca, a Internet e as redes sociais em geral. A escola deixou de desempenhar o papel exclusivo de autoridade sobre o modelo expectável de preparação dos jovens para a vida adulta mas não contribuiu de modo assertivo para encarar a adolescência como uma fase específica e peculiar que nos confronta perante a ideia extrema de que “ a adolescência é uma fase terrível” ao outro extremo da “permissividade total” em nome do direito a uma liberdade adquirida mas não ainda consciente do seu poder e limites.

Assim, a escola enfrenta novos desafios na educação dos jovens ao ter que lidar com um novo “construto psico-socio-cultural” que se forja todos os dias numa sociedade de comunicação aberta que exige de todos um pensamento crítico e vigilante perante os novos desafios colocados pela era digital.

Acresce ainda a recente disponibilização “democrática” do ChatGTP que muitos consideram ameaçador ao papel do Professor e Escola tradicional, como fonte exclusiva de produção e transmissão de conhecimento, e outros, mais otimistas, defendem que esta pode contribuir para abrir as fronteiras a uma nova etapa de alargamento e acesso livre às plataformas digitais do conhecimento.

Todas estas questões, altamente complexas, exigem da nossa parte, uma grande atenção e reflexão, ao fenómeno crescente da fácil disseminação de modelos alternativos e até distópicos face ao “topos formal” da escola clássica.

O autor apresenta e discute ainda, neste livro, casos e exemplos concretos que poderão ajudar os leitores a compreender a enorme transformação colocada pelos “media” e “o mundo digital”.

Parece-nos fundamental que toda a comunidade educativa esteja consciente da mudança que tais meios implicam e da necessidade de a escola estar à altura de responder (porque tem essa responsabilidade) a estes desafios “nunca antes navegados”.

Navegar é preciso!


  Pela Equipa da Biblioteca Escolar

  Professora Isabel Nunes de Sousa


sexta-feira, 5 de maio de 2023

Último Desafio Matemático


Eis a  solução do desafio matemático do mês de março:

DESAFIOS MATEMÁTICOS

Solução – O número pedaços é 37.

1ª Folha: 10 – 1 = 9

2ª Folha: 10 – 1 = 9

3ª Folha: 10 – 1 = 9

4ª e última Folha: 10

Total de pedaços = 9 + 9 + 9 + 10 = 37 pedaços


 Eis o  último desafio deste ano letivo. Participa até dia 1 de junho!



Profs. António Percheiro e Ana Tavares


quinta-feira, 4 de maio de 2023

1º Torneio de Xadrez da Escola Secundária Rainha Dona Amélia

     No passado dia 29 de abril, realizou-se o 1º Torneio de Xadrez da Escola Secundária Rainha Dona Amélia que contou com 42 participantes das 3 escolas envolvidas, a Escola Básica 2/3 Luís de Camões, a Associação Escola 31 de Janeiro da Parede e a escola anfitriã. Do torneio disputado em 6 partidas, segundo o sistema Swiss Manager de emparelhamento, a Escola Secundária Rainha Dona Amélia venceu em todos os níveis: individual, masculino, feminino e por equipas. Os alunos e o professor responsável, António Percheiro, estão muito orgulhosos dos resultados. A próxima disputa deverá ocorrer no final do mês. Participa!




A equipa da Biblioteca Escolar: Profs.António Percheiro e Ana Cristina Tavares

sexta-feira, 28 de abril de 2023

"Os jovens e a sociedade materialista" - Texto de opinião

 Neste espaço partilhamos  textos produzidos pelos alunos da nossa escola. Eis um texto cedido pela docente de Português, Helga Ribeiro. O nosso agradecimento à  aluna e à sua professora.

Texto de opinião

Os jovens e a sociedade materialista

Os jovens têm sempre uma palavra a dizer sobre os problemas da sociedade. Pessoalmente, acredito que nós jovens podemos atuar contra o materialismo e é algo em que todos se deviam tentar envolver.

Primeiramente, o ambiente e as alterações climáticas são um assunto que tem sido muito falado e no qual os jovens são muito ativos. Procuram uma sociedade menos materialista e uma sociedade mais sustentável, que gaste menos dinheiro e faça muito menos impacto ambiental, quer nas exportações dos produtos quer nos materiais utilizados.

Outro fator que acho importante referir é que uma sociedade materialista, como o nome indica, é muito apegada aos bens materiais e acaba por desenvolver más relações com os outros se só pensar nos seus bens, que, maior parte das vezes, não têm o valor que a sociedade diz que têm. Alguém materialista pode tornar-se tão apegado aos seus bens materiais que até pode desenvolver uma personalidade avarenta e ser classificado como um membro desagradável na sociedade.

Em suma, eu acredito que os jovens de hoje têm um papel decisivo no que conta a atuar contra o materialismo e promover ações mais sustentáveis. Somos a próxima geração, e temos de começar a ter consciência de tal.

Aluna: Beatriz Peixoto, 9º - 2ª


(Profª Bibliotecária: Ana Tavares)

segunda-feira, 24 de abril de 2023

25 de abril - Poema de Jorge de Sena

   
 Para relembrar o 25 de abril de 1974 aqui fica um poema do professor universitário e escritor Jorge de Sena (1919-1978):




   "Não hei-de morrer sem saber

               qual a cor da liberdade.

 

               Eu não posso senão ser

               desta terra em que nasci.

               Embora ao mundo pertença

               e sempre a verdade vença,

               qual será ser livre aqui,

               não hei-de morrer sem saber.

 

               Trocaram tudo em maldade,

               é quase um crime viver.

               Mas, embora encondam tudo

               e me queiram cego e mudo,

               não hei-de morrer sem saber

               qual a cor da liberdade."



A Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

quarta-feira, 19 de abril de 2023

A leitura profunda e os seus benefícios.

 A leitura profunda tem vários benefícios para o cérebro. Aqui fica um breve  

vídeo ilustrativo dessa temática:


 



Fonte: BBC News Mundo (texto adaptado)

Profª Bibliotecária: Ana Cristina Tavares

segunda-feira, 27 de março de 2023

Trabalhos sobre o Dia da Árvore, da Poesia e da Floresta

 Eis a última série de trabalhos de alunos das turmas 8º 1ª, 8º 5ª e 8º 6ª,  relativos à comemoração do  Dia da Árvore, da Poesia e da Floresta.













Profª Anabela Dias e Profª Bibliotecária - Ana Tavares

quinta-feira, 23 de março de 2023

Ainda o Dia da Árvore, da Poesia e da Floresta

 No âmbito da comemoração do Dia da Árvore, da Floresta e da Poesia continuamos a publicar cartazes dos alunos das turmas 8º 1ª, 8º 5ª e 8º 6ª.








Profª Anabela Dias e Profª Bibliotecária - Ana Tavares