Título:
O ANJO BRANCO
Autor:
JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS
Editora:
GRADIVA
Portugal, anos 40. É no seio de uma família
tradicional que nasce José Branco, um jovem que desde cedo revela o seu
interesse pela Medicina.
Na década de 60, quando o governo de Salazar se impõe, após terminar o curso e encontrar o seu grande amor de infância, José casa com Mimicas e os dois decidem exercer as suas profissões em Moçambique. Durante a viagem, conhecem Domingos, um advogado de renome neste país, que luta constantemente pela liberdade de expressão. É ele quem lhe mostra a cidade da Beira e quem o avisa das dificuldades que irá ter de enfrentar.
Na década de 60, quando o governo de Salazar se impõe, após terminar o curso e encontrar o seu grande amor de infância, José casa com Mimicas e os dois decidem exercer as suas profissões em Moçambique. Durante a viagem, conhecem Domingos, um advogado de renome neste país, que luta constantemente pela liberdade de expressão. É ele quem lhe mostra a cidade da Beira e quem o avisa das dificuldades que irá ter de enfrentar.
Contudo, é em Tete que a ação
central se desenrola. Tendo-se tornado Diretor do
Hospital deste distrito, é confrontado, diariamente, com inúmeros problemas
sanitários e com extremas dificuldades em chegar até aos habitantes das aldeias
mais interiores. Surge-lhe, então, a ideia de criar o Serviço Médico Aéreo e
passa a ser conhecido pelos habitantes como o Anjo Branco – o médico que vem do
céu todo vestido de branco.
Ao rebentar a Guerra Colonial, José é
confrontado com inúmeras vicissitudes que põem à prova a sua lealdade ao
regime, todos os seus valores morais e a sua amizade com o advogado Domingos.
Esta provoca alguns episódios que o médico vive com os chefes de brigada da
PIDE.
É também durante este período que irá ser
testemunha do “mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar”.
Na minha opinião, é um livro fascinante, uma
história que agarra o leitor desde a primeira frase. É ideal para todos os que
se interessam pela História, não só do nosso país, mas também das colónias que
outrora possuímos, e para todos aqueles que gostam de praticar o bem e ajudar
os outros através daquilo que sabem e que gostam de fazer.
PATRÍCIA
BATALHA SILVA,
12ºB
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