Recomeçamos
com as nossas palavras iniciais. As que nascem do livro e que se suportam em
múltiplas páginas livros alinhados em estantes para descobrir universos
passados, mundos por construir. As Bibliotecas são um espaço de construção da
memória. Concentram uma dimensão de espaço e tempo, o que as remete para uma
dimensão de divindade, por onde emergem páginas de sabedoria, em filas de
amizade connosco vividas. Mesmo com os novos formatos ainda achamos que naquela
matéria de eternidade reside um templo.
A
Biblioteca deve ser vista como um espaço cultural, de confluência de várias
artes. Deve permitir a promoção da capacitação institucional. A Biblioteca é o
espaço para construir a leitura, fazer leitores, alimentar esse fundo de
imaginação capaz de dotar todos de melhores possibilidades de vida, porque de
escolhas suportadas em conjuntos de dados, de ideias, de pensamentos mais
completos, mais divergentes. Uma Biblioteca faz assim o leitor.
A
Biblioteca é um espaço, mas é sobretudo o que fazemos nela, as ideias que
tivemos com ela, com os livros e as que ainda tentamos ter, nos dias seguintes.
A leitura. É com ela que disciplinamos o olhar e em transformamos o olhar, o
ver normal, óbvio para outra coisa, onde superamos o medo e dispensamos o útil.
A leitura é um dos nossos maiores privilégios. É com a leitura que construímos
na imaginação um campo de imagens.
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