quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Um cartão de Natal


Um cartão de Natal - Um feliz natal a todos! (aceder, clicando na frase atrás).

Top 10 - Livros (1º Período)

Os livros mais requisitados durante o 1º Período para a leitura domiciliária








Top 5 - Os leitores (1º Período)

Os Leitores que integram o Top5 com mais requisições durante o 1º período. A todos eles os nossos parabéns!

7º ano:
1. Maria do Mar C. M.;
2. Miguel Santos;
3. Alexandre Alves;
4. Mafalda Nascimento;
5. Gonçalo da Silva Pica.

8º ano:
1. Mariana Gião;
2. Dilma Ribeiro Semedo;
3. Maria Geraldes Fonseca;
4. Manuel Maria Machado Pinto;
5. Diogo Nogueira.

9º ano:
1. João Gago;
2. Susana Miranda;
3. Sebastião Batalha Pimentel;
4. Sebastião Batalha Pimentel;
5. Bernardo Pacheco.

Ensino Secundário:
10º ano:
1. Rugiatu- Suma;
2. João Miguel Santos Chapado;
3. Débora Sofia Pereira Antunes dos Santos;
4. Marta Vilarinho;
5. Sebastião Batalha Pimentel.

11º/12 anos:
1. Inês Duque;
2. Ana Sofia Santos;
3. Sofia Sequeira;
4. Sandra Ferreira;
5. Rafaela Laurêncio.
Imagem, André Neves, via http://confabulandoimagens.blogspot.pt/

Uma ideia literária de presépio

A equipa da Biblioteca com destaque para as professoras Teresa Santos e Conceição Campos pensaram num presépio que desse conta desta quadra, dos seus símbolos e que de algum modo se interligasse com os livros. O livro como suporte de uma construção. Penso que foi muito bem conseguida esta ideia de ligar a Biblioteca e os livros ao imaginário do presépio.

O mar de Sophia

Com as palavras de Sophia e as ilustrações de Fernanda Fragateiro, a Biblioteca procurou criar uma pequena exposição com um conjunto diverso de materiais, de modo a dar aos alunos uma pequena ideia sobre a grandeza humana e literária da autora dos Contos Exemplares, ou de História da Terra e do Mar. A partir da leitura de excertos de poemas, ou de contos pediu-se a alunos de diferentes anos de escolaridade (7º e 10ºs anos) que fizessem uma ilustração sobre este mar de Sophia. Dispuseram-se imagens com poemas e solicitou-se um comentário ou um pequeno texto. Os mais interessantes foram aqui publicados em posts identificando os autores, os anos e as professoras envolvidas. Foram ainda comentadas e discutidas diferentes situações da sua obra proporcionada pelo documentário, que também aqui está disponível, "O nome das Coisas".

Exposição - O mar de Sophia


O mar do Norte, verde e cinzento, rodeava Vig, a ilha, e as espumas varriam os rochedos escuros. Havia nesse começo de tarde um vaivém incessante de aves marítimas, as águas engrossavam devagar, as nuvens empurradas pelo vento sul acorriam e Hans viu que se estava formando a tempestade. Mas ele não temia a tempestade e, com os fatos inchados de vento, caminhou até ao extremo do promontório. 

O voo das gaivotas era cada vez mais inquieto e apertado, o ímpeto e o tumulto cada vez mais violentos e os longínquos espaços escureciam. A tempestade, como uma boa orquestra, afinava os seus instrumentos. Hans concentrava o seu espírito para a exaltação crescente do grande cântico marítimo. Tudo nele estava atento como quando escutava o cântico do órgão da igreja luterana, na igreja austera, solene, apaixonada e fria.

Para resistir ao vento, estendeu-se ao comprido no extremo do promontório. Dali via de frente o inchar da ondulação cada vez mais densa como se as águas se fossem tornando mais pesadas. Agora as gaivotas recolhiam a terra. Só a procelária abria rente à vaga o voo duro. À direita, as longas ervas transparentes, dobradas pelo vento, estendiam no chão o caule fino. Nuvens sombrias enrolavam os anéis enormes e, sob uma estranha luz, simultaneamente sombria e cintilante, os espaços se transfiguravam. De repente, começou a chover. A família de Hans morava no interior da ilha. Ali, o rumor marítimo só em dias de temporal, através da floresta longínqua, se ouvia.

(Maquetas realizadas por alunos do oitavo ano, a partir de uma leitura do conto "Saga" de Sophia. Estas maquetas ajudaram a compor a exposição e a mostrar "o caminho do mar" que Hans, de algum modo deixou em Sophia e que ela fez nascer em palavras brilhantes.

O mar de Sophia ... leituras

"Quando eu era pequena, passava às vezes pela praia um velho louco e vagabundo a quem chamavam o Búzio. O Búzio era como um monumento manuelino: tudo nele lembrava coisas marítimas. A sua barba branca e ondulada era igual a uma onda de espuma. As grossas veias azuis das suas pernas eram iguais a cabos de navio. O seu corpo parecia um mastro e o seu andar era baloiçado como o andar dum marinheiro ou dum barco. Os seus olhos, como o próprio mar, ora eram azuis, ora cinzentos, ora verdes, e às vezes mesmo os vi roxos. E trazia sempre na mão direita duas conchas. (...)

Mas o Búzio aparecia sozinho, não se sabia em que dia da semana, era alto e direito, lembrava o mar e os pinheiros, não tinha nenhuma ferida e não fazia pena. Ter pena dele seria como ter pena de um plátano ou de um rio, ou do vento. Nele parecia abolida a barreira que separa o homem da natureza. O Búzio não possuía nada, como uma árvore não possui nada. Vivia com a terra toda que era ele próprio. A terra era sua mãe e sua mulher, sua casa e sua companhia, sua cama, seu alimento, seu destino e sua vida. Os seus pés descalços pareciam escutar o chão que pisavam. E foi assim que o vi aparecer naquela tarde em que eu brincava sozinha no jardim. (...)

No alto da duna o Búzio estava com a tarde. O sol pousava nas suas mãos, o sol pousava na sua cara e nos seus ombros. Ficou algum tempo calado, depois devagar começou a falar. Eu entendi que ele falava com o mar, pois o olhava de frente e estendia para ele as suas mãos abertas, com as palmas em concha viradas para cima. Era um longo discurso claro, irracional e nebuloso que parecia, com a luz, recortar e desenhar todas as coisas. Não posso repetir as suas palavras: não as decorei e isto passou-se há muitos anos. E também não entendi inteiramente o que ele dizia. E algumas palavras mesmo não as ouvi, porque o vento rápido lhas arrancava da boca.

Mas lembro-me que eram palavras moduladas como um canto, palavras quase visíveis que ocupavam os espaços do ar com a sua forma, a sua densidade e o seu peso. Palavras que chamam pelas coisas, que eram o nome das coisas. Palavras brilhantes como as escamas de um peixe, palavras grandes e desertas como praias. E as suas palavras reuniam os restos dispersos da alegria da terra. Ele os invocava, os mostrava, os nomeava: vento, frescura das águas, oiro do sol, silêncio e brilho das estrelas."

(Conto lido que serviu como um dos suportes para a atividade com os alunos sobre o universo de Sophia e o mar que ela nos deu, o real e as coisas nomeadas.)
Sophia, "Homero". Contos Exemplares. Porto: Porto Editora. 2014.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O mar de Sophia: 8º 6ª - (Profª Anabela Caldeira)

Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus passos são gaivotas que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.


Sophia, "I", Coral (ilustração de Ana Cláudia, 8º 6ª)

O mar de Sophia: 8º 6ª (Profª Anabela Caldeira)

Sophia amava o mar e escrevia palavras em poesia e em prosa sobre os elementos da natureza que amava. Ela fala-nos na sua obra sobre os nomes das coisas naturais. 

Joana, 8º 6ª

O mar de Sophia: 8º 6ª (Profª Anabela Caldeira)

Mar vejo
Mar penso
Mar desejo
Mar sinto
Mar vivo

Mariana e Matilde, 8º 6ª

O mar de Sophia: 8º 6ª (Profª Anabela Caldeira)

Sophia tinha uma relação de grande amor com o mar. Completava-se com o mar e o mar completava.se com Sophia. Compreendia o mar como mais ninguém. Falava com ele e ele com ela através das ondas grandes, pequenas, ... Nós não percebemos o que querem dizer as ondas, as marés, a cor ... mas Sophia talvez soubesse e o usasse para conversar com o mar.

A mente e o coração entrelaçavam-se mas ondas altas e belas que a faziam apaixonar-se por cada dia que passava.

O monstro que vive no mar
Maria Madalena, Constança e Rita, 8º 6ª

O mar de Sophia: 8º 6ª (Profª Anabela Caldeira)

A vida dá-nos todos os dias escolhas e opções, que nos levam a fantásticas oportunidades. Dá-nos a escolher que caminho queremos seguir e que pessoa queremos ser. E às vezes queremos não ter que escolher, queremos aproveitar tudo, mas não podemos. E a escolha que acabamos por fazer define a pessoa em que nos vamos tornar.
Catarina, 8º 6ª

A mensagem, dois mil anos depois

«Quem procura uma relação justa com a pedra, com a árvore, com o rio, é necessariamente levado, pelo espírito da verdade que o anima, a procurar uma relação justa com o homem. Aquele que vê o espantoso esplendor do mundo é logicamente levado a ver o espantoso sofrimento do mundo. Aquele que vê o fenómeno, quer ver todo o fenómeno. É apenas uma questão de atenção, de sequência e de rigor.» (1)

Comemoramos, dois mil anos depois, o nascimento de um mensageiro, de um profeta que nos quis ensinar, revelar que todos os homens são iguais, que a compaixão é um valor absolutamente humano. Ele próprio, incompreendido no seu tempo, estabeleceu os princípios de um nascimento novo. Nasceu no momento único do solstício de Inverno, deixando-nos palavras e tons de luz, e a promessa do descobrimento de uma manhã nova, a do dia branco de esperança no futuro. 

Sobre os seus princípios, uma ciência de palavras fundou uma religião. Todos os anos comemoramos em rituais de cerimónia o dever de num dia sermos especiais e de oferecer presentes. Presentes pouco pessoais, distantes dos valores que procurariam dignificar. O dia e o ambiente em que devemos ser o que muitas vezes não somos, em que uma fraternidade universal adocicada pelo ambiente de luzes, anjos e música nos mostram como participamos solidariamente na vida uns dos outros. Um dia e tão aparentemente.

Dois mil anos depois, na Palestina, morrem pessoas em confronto ainda pela posse de uma promessa e de um território, demasiado longe do que se poderia considerar divino e respeitador dos valores revelados há tanto séculos. Dois mil anos depois, a ganância e o lucro fácil e imediato regem um reino de interesses onde princípios especulativos se sobrepõem ao trabalho e aos direitos púbicos da comunidade. Dois mil anos depois, o homem parece ter aprendido pouco.

Dois mil anos depois, vivemos num País que se auto-governa, ainda sem as ideias. Dois milhões de pobres, velhotes esquecidos, a cultura do dinheiro neste tempo tão fraterno, onde não há espaço para a memória. Vivemos na virtualidade de ações e valores. Há demasiados templos para respeitar estes mensageiro e a sua existência. Os valores de um domínio privado que se estabelece sobre as pessoas, o bem comum. Neste tempo de solstício, sonhemos ainda que tal como a Primavera fará renascer os campos e searas, também garantirá que novas gerações, mais lúcidas saibam concretizar o melhor da dimensão humana.

Justamente, «a liberdade e a dignidade do ser», nas palavras sempre novas de Sophia. Concretizar o sentido divino do homem, sem lhe negar a sua humanidade. 
É esta uma forma possível de comemorar o nascimento de um homem especial que revelou que o Homem pode-se alargar numa comunidade de boa vontade. Se o Homem à semelhança do Universo é criado da mesma matéria, da mesma energia concentrada nos átomos, esse entendimento não deveria conduzir-nos a uma mais coerente relação entre o pensamento e a ação? Desde Cícero, a Marco Aurélio, na longínqua civilização romana não eram a Humanidade, a Felicidade e a Liberdade os sonhos nesse futuro que ainda hoje se adivinha tão imperfeito?


(1) Sophia de Mello Breyner Andresen, Livro Sexto (Posfácio, pág. 73)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O mar de Sophia: 10º A - Profª Teresa Santos

A imagem simboliza os seres vivos e a vida em geral, especialmente a vida marinha. Vemos na imagem uma representação gráfica de peixes, algas e plantas aquáticas que vivem e sobrevivem dentro do mar. É uma imagem cheia de criatividade e de inspiração, pois no mar há uma enorme variedade de espécies e seres vivos que são todos diferentes, mas há algo entre eles que os tornam iguais também. Penso que a imagem representa a quão fantástica é a vida e o modo sublime que pode ser aproveitá-la, vivendo-a a cada momento e instante, como se fosse a nossa última possibilidade.

10ºA - (aluna a identificar)

O mar de Sophia: 10ºA - Profª Teresa Santos

Depois de perder
E não saber mais o que fazer,
Desisti de viver
Apenas por estar a sofrer.

Só, assim, percebi
Que mesmo não vivendo
sem ti

Mantenho a tua memória
em mim
Revivendo os instantes atá ao fim.

Catarina Rebelo - 10º A

2ª sessão da Formação Pordata

Na sexta-feira passada, dia Ontem, dia doze de dezembro, os alunos do 10º G tiveram uma sessão promovida pela Pordata. Esta 2ª sessão correu  bem, tendo os alunos ficado a conhecer o tipo de dados organizados desde a década de sessenta em Portugal e o modo como podem ser consultados para qualquer pesquisa que tenham de realizar. Foram feitas várias questões e sugeridas formas de encontrar e interpretar a informação, especialmente pelas metodologias dinâmicas que o site proporciona a quem o consultar. Foi dada uma apresentação pelos aspetos que a nível dos municípios ou da Europa que podem ainda ser pesquisados.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O Mar de Sophia: (10º A) - Profª Teresa Santos

A minha casa é o caminho do mar. Nele me vejo refletida. Nele me afogo e envolvo. Com todos os seus instantes de límpida perfeição e pureza me acolhe, embala e enrola nas ondas de areia. A minha casa é o caminho do mar. Nele moro em toda a minha plenitude; flutuo com o meu inteiro ser. O mar é um infinito maior que os outros infinitos, há muito retido pelo brilho dos meus olhos, adotado  pela minha alma e roubado pelo meu coração. A minha casa é o caminho do mar.

Carolina de Magalhães Mateus - 10º A

O mar de Sophia - (10º A) - Profª Teresa Santos

Constantemente pensamos no nosso futuro e das coisas que não fizemos e podíamos ter feito, do que ficou por fazer e do ficou por dizer. Quanto mais somos chegados a alguma coisa e quanto mais tempo passarmos ao lado dela, mais saudades sentiremos quanto mais longe estivermos. Nunca nos sentimos realizados e nunca achamos que fizemos o nosso melhor. Então Sophia, num futuro, voltará para recuperar todo o tempo perdido. As pessoas falam no futuro para fugir ao presente, e nesta pequena frase o futuro está em grande destaque.

Marta  Santos - 10º A 

O mar de Sophia (10º E) - Comentários - Profª Teresa Santos

 Acho que Sophia ao ver que o mundo tinha tantos elementos negativos, com tantas coisas más, olhava para o mar e via uma serenidade ao ponto de afirmar que a sua casa é o caminho do mar, um caminho calmo, sereno, sem fim. ( autor a identificar)

O mar de Sophia - (10º E - Ilustração) - Profª Teresa Santos

Mar, metade da minha alma é feita de maresia



Ilustração de um poema de Sophia (Filipa Almeida - Inês Saraiva) - 10º E 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Leituras ... A Estrela

"Um dia à meia-noite, ele viu-a. Era a estrela mais gira do céu, muito viva, e a essa hora passava mesmo por cima da torre. Como é que não a tinham roubado? Ele próprio, Pedro, que era miúdo, se a quisesse empalmar, era só deitar-lhe a mão. Na realidade, não sabia bem para quê. Era bonita, no céu preto, gostava de a ter. Talvez a pusesse no quarto, talvez a trouxesse ao peito. E daí, se calhar, talvez a viesse a dar à mãe para enfeitar o cabelo. Devia ficar-lhe bem, no cabelo.

De modo que, nessa noite, não aguentou. Meteu-se na cama como todos os dias, a mãe levou a luz, mas ele não dormiu. Foi difícil, porque o sono tinha muita força. Teve mesmo de se sentar na cama, sacudir a cabeça muitas vezes a dizer-lhe que não. E quando calculou que o pai e a mãe já dormiam, abriu a janela devagar e saltou para a rua. A janela era baixa. Mas mesmo que não fosse. Com sete anos, ele estava treinado a subir às oliveiras quando era o tempo dos ninhos, para ver os ovos ou aqueles bichos pelados, bem feios, com o bico enorme, muito aberto. (...)

Assim que se viu na rua, desatou a correr pela aldeia fora até à torre, porque o medo vinha a correr também atrás dele. Mas como ia descalço, ele corria mais. A igreja ficava no cimo da aldeia e a aldeia ficava no cimo de um monte. De modo que era tudo a subir. Mas conseguiu - e agora estava ali. Olhou a estrela para ganhar coragem, ela brilhava, muito quieta, como se estivesse à sua espera. E de repente lembrou-se: e se a porta estivesse fechada?"

Vergílio FerreiraA Estrela, Quetzal
(a pensar na noite em que especialmente procuramos a estrela, capaz de nos iluminar)

Um presente de Natal ou só uma mensagem

Jesus, presente no nosso Natal
«À nossa volta, desde há muito tempo, somos inundados por inúmeras solicitações para comprarmos presentes. Os melhores. Os mais caros. Os mais...
Como se o Natal se reduzisse aos presentes. Presentes caros num País onde a erradicação da pobreza nos havia de mobilizar. Presentes objectivamente inúteis.
De uma inutilidade gritante. Presentes desnecessários. Presentes falsamente tradicionais.
Feitos em série. E vindos de países em que a mão-de-obra barata os aproxima de produtos obtidos em regime de escravatura.
Ontem «não havia lugar para eles na hospedaria» (Lucas 2:7). Hoje, num Natal assim, parece que continua a não haver lugar para Ele. E, afinal, o verdadeiro Natal é o de Jesus. Mais. Ele é o verdadeiro presente do nosso Natal.
E, com Jesus presente na nossa vida, podemos viver a nossa vida como presente. na relação com os outros.
Boas festas de Natal! Com Jesus Presente!»


Padre José Manuel, (Texto retirado do editorial da Revista Lux, 2008)
(1) Imagem, a Natividade, quadro de Josefa de Óbidos

Pensar os direitos humanos - 10º G - Profª Isabel Sousa

A Educação deve promover a paz e deve ser promovida a todas as pessoas

Com a conjugação dos pontos 1 e 2, do primeiro artigo dos Direitos do Homem, Malala refere que todas as pessoas têm o direito à educação. Com ela o horizonte, as ambições das pessoas podem ser elevadas a patamares mais altos, aspirarem a ter empregos bem remunerados, por exemplo, algo que sem a mesma, não aconteceria. A educação, quando conseguida a nível mundial, tornar-se-ia algo muito poderoso e que poderá levar a um maior e melhor entendimento entre os povos, por outras palavras, poderá promover a Paz Mundial.
Trabalho realizado por:
Duarte Conchinhas, Madalena Aires, Natália Oliveira e Renata Dias
10ºG

Pensar os direitos humanos - 10ºG - Profª Isabel Sousa -

Toda a pessoa tem direito ao repouso e ao lazer e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
ARTIGO 19º
FRANCISCA SIMAS
MARGARIDA FRANQUEIRA DIAS
MARIANA PEREIRA – 10ºG

(Produto de informação realizado no decurso de uma sessão de trabalho para lembrar a importância dos direitos humanos.)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Pelos direitos humanos

Com o patrocínio da Comercial e  da Amnistia Internacional, uma sessão para evocar os direitos humanos perdidos em tantas geografias e em tantos interiores esquecidos dos valores essenciais da Humanidade.

Os Direitos Humanos no início do século XXI

"(...) é necessário, antes de mais, ter uma grande humildade, para penetrar no coração do oceano." (1)


Há mais de dois séculos que o homem, como sentido de uma formação e inspiração cultural tenta fazer cumprir esse princípio simples que a Declaração Universal dos Direitos do Homem, inclui no seu artigo primeiro, a saber, «Todos os seres humanos nascem livres em dignidade e direitos». No entanto, hoje, no início de um novo século, sessenta e um anos após a Declaração adoptada pela O.N.U., em dez de Dezembro de 1948, continuamos desastradamente num mundo profundamente desigual e injusto para milhões de seres humanos.

Os direitos humanos negados em tantas zonas do Planeta são tão básicos como a falta de acesso a água potável, a pobreza extrema, a ausência de cuidados médicos básicos. Infelizmente neste quadro quantas crianças, não têm acesso à alfabetização, por ausência de uma escola. Em quantos locais é possível aceder a redes de comunicação, ou tão só manifestar a sua opinião. Pior. Quantos países não praticam a prisão e a tortura, apenas por questões tão banais como a cor da pele, a religião, a tribo, a cultura? Em quantos países não se pratica a escravatura de pessoas?

É contra esta absurda tirania da humanidade, contra o sentido global do homem, contra esta ausência de consciência que importa lembrar os Direitos Humanos e apoiar os que no mundo contemporâneo lutam por essa dignidade perdida. E os exemplos são muitos, felizmente. (...) em construção




(1) Gandhi, in The Life and Thoughts of Mahatma Gandhi 
Imagens, in amnesty.org

Em construção ...

Declaração Universal dos Direitos Humanos


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A Estrela

O meu pé de laranja lima - Livro da semana

Título: O meu pé de laranja lima
Autor: José Mauro de Vasconcelos
Edição: 20ª
Páginas: 195
Editor: Melhoramentos
ISBN: ...
CDU: 821.134.3(81)-31"19"

Sinopse
"Eu sorri cheio de dor, mas dentro daquela dor tinha acabado de destruir uma coisa importante. (...) Dindinha uma vez dissera que a alegria é um "sol brilhante dentro do coração". E que o sol iluminava tudo de felicidade. Se era verdade, o meu sol dentro do peito embelezava tudo..."

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Lennon...

"My role in society, as any artist's or poet's role, is to try and express what we feel. Not to tell the people how to feel. Not as a preacher, not as a leader, but as a reflection of us all".

Crescemos com ele e assim aprendemos a apagar as impossibilidades escritas nos manuais do conformismo. Descobrimos palavras e sons novos onde todas as cores eram possíveis apenas pela ideia de reflectir o sonho, o jogo mental de exercitar a imaginação e a inteligência. Com assombro conhecemos linguagens novas, possibilidades maiores que pareciam conquistar o mundo.

Percebemos que o mundo não era o conto justo e encantado de fadas. Mas imaginámos tardes de chuva a comer chocolates onde por campos de morangos, com a música, com a poesia, embalados na palavra se viviam avenidas de sol mais brilhante.

É este o legado de John Lennon, o de ter connosco praticado eternos "mind games" onde a imaginação permitia celebrar um campo de oportunidades onde a paz, o amor e a dignidade dos valores nos permitia ser conquistadores dos dias. É verdade que no caminho se perdeu tanto que a sua ausência há já trinta e três anos nos faz interrogar o que ele nos diria hoje. Positivamente, reflexivamente sempre o espelho do que somos em cada respiração. Nas proximidades do Natal uma das suas canções, sempre na evidência de que tudo depende da vontade, do empenho, para um mundo de cores vivas e brilhantes. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Comunidade de leitores

Apaixonei-me todas as vezes
e ainda assim foram insuficientes
para a idade e dedos que tenho.

Conduzo a alta velocidade,
ignorante dos radares.
Foram pelo menos quinze,
os túneis até hoje.

Escapei ilesa. Frases mal pronunciadas,
suspiros demasiado presentes,
uma t-shirt usada em excesso
em dias de sono longe,
memórias inesperadas,
longas páginas de prosa,
poesia, jornalismo e catálogos
de venda postal
têm-me salvo com frequência
do abismo.

Ensinavas-me a viver longe e
podia acreditar em ti,
se me chamasses. (1)

Ontem, dia três de dezembro na Biblioteca o grupo que constitui a comunidade de leitores, promovida pela professora Filipa Barreto em colaboração com um jornalista do JL, e os alunos de uma turma do 11º ano de Literatura Portuguesa conversaram sobre poesia e sobre as palavras de Margarida Ferra.

(1) - Margarida Ferra. "3".Sorte de principiante, ETC, 2000.

Ebook - Exposição (Texto e Ilustração)

Memória de Francisco Sá Carneiro

Nos dias amarelecidos de pouca coragem com que as sociedades emergem, na formulação estabelecida por sistemas políticos e mediáticos dominados pela prudência, pelo "calcozito" tão bem expressa por Eça, vale a pena distinguir os que se destacaram pela coragem, pela ousadia de se pensarem como elementos de uma comunidade.  Acima das fórmulas importadas e mantidas pelo conforto ideológico e financeiro há que distinguir quem pretendeu marcar na praia sossegada e prevível dos dias algo de diferente, qualquer ideia de mudança, uma paixão pelo confronto com a realidade estática.

Existem pessoas que parecem ter uma áurea significativa para impulsionar os movimentos de mudança, acreditando em convinções, como se elas assegurassem sempre um ganho em qualquer contexto, apesar das dificuldades. Existem pessoas que parecem ter uma dádiva de conquista pelo seu carisma, pela luta intransigente, pela ruptura, sem concessões por uma quietude mais calma. Ruptura alimentada por ideias, que a si se pensam sobre a sociedade, as oportunidades e a vida que se alimenta apenas de si própria.

Existem pessoas que emergem como alimento de uma onda maior que projetaram, arriscando as convições no seu objectivo de alimentar a confiança e o entusiasmo. Apesar de ainda só terem passado pouco mais de trinta anos, o que em História é uma ninharia, não é difícil entregar a Sá Carneiro esse papel com que arriscou os dias. O que teria sido nunca o saberemos. Foi uma figura de primeiro plano na conjuntura dos anos setenta do século passado. No adormecimento de valores que o País vive há duas décadas, Sá Carneiro deixou-nos a interrogação de sabermos até onde iria a sua convição pelo afrontamento, pela criação de rupturas para algo diferenciado nos dias. 

Formação Pordata

Ontem, dia três de dezembro, os alunos do 10º H tiveram uma sessão promovida pela Pordata. A sessão correu muito bem, tendo os alunos ficado a conhecer o tipo de dados organizados desde a década de sessenta em Portugal e o modo como podem ser consultados para qualquer pesquisa que tenham de realizar. Foram feitas várias questões e sugeridas formas de encontrar e interpretar a informação, especialmente pelas metodologias dinâmicas que o site proporciona a quem o consultar. Foi dada uma apresentação pelos aspetos que a nível dos municípios ou da Europa podem ainda ser pesquisados.