quarta-feira, 2 de março de 2016

Das palavras de Vergílio (XVIII)

Somos seres galardoados com a possibilidade de viver, de nos exprimirmos, de criarmos a nossa identidade e essência. Temos tanto para fazer, uma vontade imensa de criar e desenvolver os nossos sonhos e esperanças, mas e o tempo? Chega-nos?
Não passamos de uma efemeridade física; um produto que nasce e morre, repetindo-se assim até ao fim dos tempos. Deparamo-nos com este ciclo vicioso. E vale a pena todo o esforço que possamos fazer, se somos tão curtos? Vale! Todos nós precisamos de encontrar a nossa essência, pois todos, inevitavelmente anseiam deixar uma marca no nosso mundo, superando assim o típico "nascer" e "morrer". Precisamos de viver, de largar na realidade e na história a nossa arte pessoal.
Afinal, para quê? habitarmos se não nos demonstramos?
Necessitamos de dar um sentido estético à nossa pessoa, de exprimirmos as nossas vivências e sentimentos e sermos aquele ser... tudo o que soubermos exprimir...

Mariana, "Vida. Esteticismo", 11º H1

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