Ao que és:
Não reajo;
Resigno-me
apática...
Tens razão.
Sou
insensata.
Nunca
tocas-te na minha mão.
Sou ingrata?
NÃO!
Sou um nada.
Perco-me
numa constante;
Vivo
enganada;
Dissolvo-me
nesta podridão;
E fico
calada...
Nada sei ou saberei.
Não há
pureza!
Há maldade!
Não há
destreza!
Há
impiedade!
Nesta fome
efémera,
Que destrói,
rasga e profura!
Não espera,
desespera!
Sim, este é
o meu fim...
Degradante e
silencioso.
Já não
esperas por mim?
Sou nada.
Sou?
Ser é assim.
Sara Tomás de Melo Barreira Pinela, nº24, 11ºH1
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