“Tenha-se medo da hora em que o
homem não mais queira sofrer e morrer por um ideal, pois que esta é a qualidade
básica da humanidade, é a que a distingue entre tudo no universo.” (De As
vinhas da Ira)
Reconhecer o mundo é uma forma de entender a diversidade da sua composição, um modo de construir uma integração, de o ver como uma aprendizagem. Reconhecer o mundo é assumir a diferença de um todo que se exprime em modos diversos. Reconhecer o mundo, os diversos modos de entender a vida, a cultura expressa e a sociedade em que se vive.
Sobre ele existem dezenas de biografias. O mais importante dirão alguns foi o seu destaque na Literatura americana e universal pelos Prémios Pulitzer e Nobel que recebeu, pela adaptação de textos seus ao cinema, essa forma de perenidade que as imagens constroem e que a música formaliza de um modo mais visível. As Vinhas da Ira de John Ford ou a música de Bruce Springsteen, no seu álbum The Ghost of Tom Joad expressam esse reconhecimento do mundo pela arte da imagem e do som.
Podem as obras de arte contribuir para este reconhecimento do mundo e para nos reconhecermos no mundo? Existe na criação estética a formulação de um movimento da sociedade? Entre o que existe e o movimento contínuo encontra-se uma forma de desconstrução que se inclina para a construção de algo, do mutável e dos elementos que ainda permanecem. A Arte como criação conduz esse processo de identificação social e cultural.
A Literatura é uma das formas de expressão que permite o reconhecimento do mundo formalizando formas de vida e apreensões do real que superam o registo histórico. Há nela uma superação pelo vivido, pelas realidades e momentos que se cruzam com o quotidiano. Registo do que é uma vivência local, em alguns casos pela compreensão do que em si há de referente à humanidade pode tornar-se universal. É o caso da obra de John Steinbeck.
Talvez só com Mark Twain é que podemos voltar a encontrar essa ligação entre um escritor e a América, a sua cultura, as suas formas de vida e a descoberta de um universo onde estão valores universais. A América de Steinbeck é muito preenchida pelas condições sociais, pela economia humana dos trabalhadores rurais, pelas migrações num território que ´um país e um continente. Steinbeck tentou compreender a grandeza da América, o que a fazia diferente, mas também as suas misérias humanas. É impossível conhecê-la sem a viagem que os seus livros permitem fazer.
Homens e Ratos, As Vinhas da Ira, A leste do paraíso são obras essenciais para esse reconhecimento do mundo, a América dos grandes espaços, as opções de vida entre grandes metrópoles e o campo. Obras sobre a condição humana, sobre o sonho como forma de ideal para combater a injustiça, a pobreza, as condições degradantes da existência.
(stand by)
Podem as obras de arte contribuir para este reconhecimento do mundo e para nos reconhecermos no mundo? Existe na criação estética a formulação de um movimento da sociedade? Entre o que existe e o movimento contínuo encontra-se uma forma de desconstrução que se inclina para a construção de algo, do mutável e dos elementos que ainda permanecem. A Arte como criação conduz esse processo de identificação social e cultural.
A Literatura é uma das formas de expressão que permite o reconhecimento do mundo formalizando formas de vida e apreensões do real que superam o registo histórico. Há nela uma superação pelo vivido, pelas realidades e momentos que se cruzam com o quotidiano. Registo do que é uma vivência local, em alguns casos pela compreensão do que em si há de referente à humanidade pode tornar-se universal. É o caso da obra de John Steinbeck.
Talvez só com Mark Twain é que podemos voltar a encontrar essa ligação entre um escritor e a América, a sua cultura, as suas formas de vida e a descoberta de um universo onde estão valores universais. A América de Steinbeck é muito preenchida pelas condições sociais, pela economia humana dos trabalhadores rurais, pelas migrações num território que ´um país e um continente. Steinbeck tentou compreender a grandeza da América, o que a fazia diferente, mas também as suas misérias humanas. É impossível conhecê-la sem a viagem que os seus livros permitem fazer.
Homens e Ratos, As Vinhas da Ira, A leste do paraíso são obras essenciais para esse reconhecimento do mundo, a América dos grandes espaços, as opções de vida entre grandes metrópoles e o campo. Obras sobre a condição humana, sobre o sonho como forma de ideal para combater a injustiça, a pobreza, as condições degradantes da existência.
(stand by)