A MAÇÃ
é
tão antiga quanto a história da humanidade. Nas regiões temperadas, a macieira é
cultivada há muitos milénios.
Segundo alguns investigadores,
as
primeiras macieiras surgiram há 25 mil anos, num ponto entre
o Cáucaso e o leste da China. Entre as suas qualidades na alimentação humana destacam-se as seguintes:
- Ajuda a emagrecer e a reduzir o colestrol;
- Ajuda a combater a prisão de ventre e previne o envelhecimento;
- Tem um efeito importante na redução do risco das doenças cardiovasculares.
A macieira como árvore está ligada à vida do homem desde tempos imemoriais. Pensa-se que exista na Terra pouco tempo antes do aparecimento do homem. As palavras são um instrumento da linguagem e uma forma de nomear o real, dar-lhe existência. É curioso verificar que quer em latim, quer no grego as palavras que designam formas de vida agrícolas em sociedades ligadas à terra são idênticas, o que não acontece com caça ou guerra. A macieira pode como a oliveira estar associada ao símbolo da paz. A macieira está ligada a mitos de diferentes culturas e quer Homero, quer Heódoto referem jardins de frutos, entre os quais as macieiras.
Plínio, autor romano falava da macieira como a mais civilizada das árvores, bela e valiosa. A macieira diferencia-se das outras árvores, pois não depende dos cuidados humanos. Há nela algo de independência, de um crescimento indiferente à iniciativa humana. Floresceu de diferentes modos em diferentes continentes e como diz Thoreau talvez seja um príncipe disfarçado. A macieira selvagem é certamente uma concretização solene da Natureza nesse espírito celebrado pelos gregos, as maçãs de Hespérides, no jardim mais belo da Antiguidade.
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