sexta-feira, 5 de junho de 2015

Pensar Pessoa (IV)


E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me na cadeira. Em que hei-de pensar?
Na minha vida?
No meu repetitivo
dia-a-dia?
Na fragilidade que sinto e na dos seres?
Ou naquela menina inocente a comer chocolates que eu da janela via?
E se eu não tivesse talento para a escrita, de mim o que seria?
Logo eu, que escrevo de fronte da tabacaria  |Diogo Cirne| 10º A|

Fernando Pessoa
Entre os pensamentos perdidos por entre o dia e a noite
À pausa do comum agradeço
Na saudação do natural e da rotina vejo,
Vejo a felicidade nas faces dos que não pensam nem calculam a acão
Pois a simplicidade da gente é o que me salva
É o que me alegra e me retira da cova que escavei
E só assim percebo e me pergunto,
se neste vasto universo em que habitamos
Valerá a pena ter sabedoria sem felicidade,
ou viver na alegria da ignorância? |João Récio| 10º C|

Se consegues ver ou tocar
é porque existes
Então e a existência do pensamento
que só nós vemos?
Apesar de qualquer um o perder mudar
podes confirmar a sua existência?
Ou será que o pensamento é simplesmente uma ilusão
e todos se vêem como seres que pensam,
apesar de estarmos presos pelo destino
numa história já escrita?
Isso é impossível
se não tivéssemos pensamento como poderíamos imaginar
tal mundo onde tudo está programado. | Rafael Pipio| 10º C|

Desenhos: |...| ...|

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