Há palavras que se encontram como formas de viagem, sons de ideias à nossa espera, desejos expostos do mundo, para os reencontrarmos na nossa pele, no sorriso dessas sílabas à deriva no mundo. Essas palavras são a nossa composição de pequenos fragmentos, a permanência de uma eternidade que deixamos em momentos informais e naquilo que descobrimos e amamos.
A escrita nasce assim da nossa experiência viva, das nossas indecisões, dos caminhos percorridos, de como a chuva nos transporta a imaginários sonhos ou como o sol nos inunda com as suas atmosferas de luz.
Matilde Campilho tem uma escrita que nasce e desenvolve-se nesta forma de escrever como a vida nos surge, nos descreve no que sentimos e exploramos. Depois do destaque como livro da semana na Biblioteca, um vídeo sobre essa graça natural de viver entre as palavras. Uma apresentação digital sobre essa construção das palavras em nós, um retrato de uma jovem e a sua redescoberta nessas formas de expressão que exprimem espaço e desejo, uma construção habitada de paisagens vastas e belas.
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