Convite
«Interessa-me uma arte que resista à interpretação e ao simbolismo, uma arte que nunca deixe de ser uma proposição poética. Não é só o que se vê, é sobretudo o que não se vê. Está lá tudo, atrás e dentro de nós, o visível e o invisível… e o Vazio, que é tudo o que temos. Uma obra de arte está sempre incompleta, estará sempre à nossa espera: são os nossos olhos que a completam, são os nossos olhos que formam e moldam as imagens. As obras realizam-se nos olhos de quem as vê, não apenas nas mãos de quem as faz. Ver uma obra de arte dá trabalho (ao contrário da passividade de ver televisão). Somos nós que construímos uma obra de arte, que lhe damos sentido e forma. Para além do trabalho do artista, é o nosso trabalho e esforço que constrói uma obra de arte. Ver e receber uma obra também é um trabalho.»
«Interessa-me uma arte que resista à interpretação e ao simbolismo, uma arte que nunca deixe de ser uma proposição poética. Não é só o que se vê, é sobretudo o que não se vê. Está lá tudo, atrás e dentro de nós, o visível e o invisível… e o Vazio, que é tudo o que temos. Uma obra de arte está sempre incompleta, estará sempre à nossa espera: são os nossos olhos que a completam, são os nossos olhos que formam e moldam as imagens. As obras realizam-se nos olhos de quem as vê, não apenas nas mãos de quem as faz. Ver uma obra de arte dá trabalho (ao contrário da passividade de ver televisão). Somos nós que construímos uma obra de arte, que lhe damos sentido e forma. Para além do trabalho do artista, é o nosso trabalho e esforço que constrói uma obra de arte. Ver e receber uma obra também é um trabalho.»
Rui Chafes
Prémio Pessoa 2015
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