domingo, 30 de novembro de 2014

Cinema e memória


O cinema é um recurso de informação de grande significado, e em muitos sentidos permite chegar à compreensão dos muitos aspetos que envolvem o quotidiano de diferentes épocas, dando-nos uma forma plural de compreender os valores humanos e a sua relação com a evolução cultural e social de diferentes tempos. Valeria a pena pensar como aproveitar este recurso como fonte de projetos de literacia digital e de formação e cada um, nuam escola e por isso também numa biblioteca.

Um dos casos maiores, que vale a pena estudar e usar como forma de aprendizagem é o caso, do possivelmente maior realizador de cinema, justamente, Charlie Chaplin. Charlie Chaplin mudou a linguagem cinematográfica, fez a transição do cinema mudo para o sonoro  e realizou grandes avanços nas formas de  edição do filme.

Charlie Chaplin foi ator e realizador de cinema. E foi como ator que se iniciou, aparecendo pela primeira vez, justamente há cento e um anos, a trinta de novembro de 1913, com "Making a Living". Chaplin foi um génio da sétima arte no modo como de uma forma singular, saberia envolver o desamparo dos gestos, a solidão, a ternura, a esperança em feitos de cumplicidade. Chaplin é um ícone da sociedade contemporânea e com ele aqui voltaremos para falar desse recurso inesgotável que é o cinema e que são os seus filmes Luzes da Cidade de 1936, ou Tempos Modernos, de 1940. 

Chaplin revelou a universalidade maior dos valores humanos que se comprometem com a beleza, o sonho, a ternura, ou a esperança, a dignidade da vida humana. Um dos trechos mais significativos dessa forma de exprimir a liberdade, está em O Grande Ditador, realizado em 1947 e que nos dá um tempo contínuo, onde, as nossas características pré-históricas parecem ser maiores, que o valor das ideias que soubemos edificar em palcos vazios de dignidade. Imaginámos que esses eram tempos do passado, mas subsistem muitos muros, onde muitos estão de fora dessa fraternidade pelo essencial.

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