Em todos os jardins hei-de florir,
Em todos beberei a lua cheia.
Quando enfim no meu fim eu possuir
Todas as praias onde o mar ondeia.
Um dia serei eu o mar e a sereia,
A tudo quanto existe me hei-de unir,
E o meu sangue arrasta em cada veia
Esse abraço que um dia se há-de abrir.
Então receberei no meu desejo
Todo o fogo que habita na floresta
Conhecido por mim como um beijo.
Então serei o ritmo das paisagens,
A secreta abundância dessa festa
Que eu via prometida nas imagens.
Sophia, De Mar (Antologia), Caminho
Em todos beberei a lua cheia.
Quando enfim no meu fim eu possuir
Todas as praias onde o mar ondeia.
Um dia serei eu o mar e a sereia,
A tudo quanto existe me hei-de unir,
E o meu sangue arrasta em cada veia
Esse abraço que um dia se há-de abrir.
Então receberei no meu desejo
Todo o fogo que habita na floresta
Conhecido por mim como um beijo.
Então serei o ritmo das paisagens,
A secreta abundância dessa festa
Que eu via prometida nas imagens.
Sophia, De Mar (Antologia), Caminho
Imagem, Dos Jacarandás de junho, na Boavista.
(No fim deste mês, um poema de Sophia, que foi um dos autores em destaque na Biblioteca e para a qual se criará entre a próxima semana e o fim do 1º período uma exposição temática, "o mar de Sophia", que convidamos todos a conhecer e a participar. Daremos notícias disso pelos canais habituais.)
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