O mês que passou estreou alguns
filmes que abrangeram diferentes géneros.
A escolha do Rei
de Erik Poppe dá-nos uma narrativa que nos conduz à segunda guerra mundial e às
escolhas que o rei da Noruega teve de fazer perante as ameaças do regime hitleriano,
feitas em 1940. Filme interessante e importante que nos dá o testemunho de como
a existência de líderes com alto valor de honestidade pode fazer toda a
diferença na gestão das sociedades humanas.
Ainda sobre a 2ª Guerra Mundial, Heróis da nação da realizadora, Lone
Scherfig mostra-nos o papel das populações civis para atenuar os efeitos
negativos da violência e da destruição caudas em períodos de conflito. O filme
faz a adaptação do livro “Their Finest Hour and a Half”, da escritora inglesa
Lissa Evans. Nele vemos ser destacado o esforço de mulheres na realização dos
filmes de propaganda ingleses que contribuíram para levantar o moral das
populações durante o Blitzkriegg. Este papel das mulheres e do cinema foi ainda
determinante para convencer os norte-americanos a entrarem no conflito.
A cidade perdida
de Z de James Gray, Pirata das Caraíbas: homens mortos não contam
histórias de
Joaquim Ronning e Espen Sandberg focalizam a narrativa na acção e aventura. O sentido
do fim de Ritesh
Batra é um filme de componentes emotivas muito acentuadas e apresenta a leitura fílmica, a partir da obra homónima de Julian Barnes. Por fim, dois filmes
ligados ao cinema de animação. Justamente, A Minha Vida de
Courgette que, utilizando as técnicas de manipulação de
pequenos bonequinhos (“stop motion”), apresenta um emocionante e comovente
retrato de um órfão e Amarelinho de
Christian De Vita. Estes dois filmes têm uma mensagem educativa muito
significativa, transmitindo valores ligados à superação individual e à força de
vontade.
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