sexta-feira, 16 de junho de 2017

Semana da leitura (VII)

"Um dia, eu disse: vamos brincar à beleza das coisas que se pensam, como as que se lêem. Porque as coisas que se lêem precisam de ser pensadas. E ela perguntou: as que existem ou as que não existem? E eu disse: todas. As coisas todas que pudermos imaginar." (1)

A última publicação que deixamos é talvez o momento  que mais importa numa Biblioteca. A realização de uma atividade de partilha de leitura e compreender pela sua evidência que são as pessoas e neste caso os utilizadores de uma Biblioteca o que mais importa. O tempo dos fundos documentais passou um pouco, pois importa privilegiar a utilização colaborativa do espaço.

Ainda da semana da leitura, o registo de uma atividade de leitura com alunos do 8º ano. Uma atividade modesta, mas que nos devolve uma ideia que é preciso cultivar, como algo precioso, fazer acreditar os mais novos que os livros são objetos que acontecem dentro nós, que fazem nascer mundos, que podem nos ajudar a desenhar algo de belo em nós e na identificação do mundo. E sobretudo, que eles são instrumentos preciosos que nos levam ao pensamento. Eles nos conduzem ao nosso próprio interior.

(1) Valter Hugo Mãe. (2015). "O rapaz que habitava os livros". Porto: Porto Editora, página 95.

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