"Um dia, eu disse:
vamos brincar à beleza das coisas que se pensam, como as que se lêem. Porque as
coisas que se lêem precisam de ser pensadas. E ela perguntou: as que existem ou
as que não existem? E eu disse: todas. As coisas todas que pudermos imaginar."
(1)
A última publicação que deixamos é talvez
o momento que mais importa numa Biblioteca. A realização de uma atividade
de partilha de leitura e compreender pela sua evidência que são as pessoas e
neste caso os utilizadores de uma Biblioteca o que mais importa. O tempo dos
fundos documentais passou um pouco, pois importa privilegiar a utilização
colaborativa do espaço.
Ainda da semana da leitura, o registo de
uma atividade de leitura com alunos do 8º ano. Uma atividade modesta, mas que nos devolve uma ideia que é preciso cultivar, como algo precioso, fazer acreditar os mais novos que os livros são objetos que acontecem dentro nós, que fazem nascer mundos, que podem nos ajudar a desenhar algo de belo em nós e na identificação do mundo. E sobretudo, que eles são instrumentos preciosos que nos levam ao pensamento. Eles nos conduzem ao nosso próprio interior.
(1) Valter Hugo Mãe. (2015). "O rapaz que habitava os livros".
Porto: Porto Editora, página 95.
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