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- Contos
de São Petesburgo /
Nikolai Gógol ; trad. Nina Guerra e Filipe Guerra ; 2.ª ed. - Lisboa : Assírio
& Alvim, 2013. - 244 [3] p. ; 21 cm ; 21 cm. – ISBN 978-972-0-79313-3
Livro recomendado pelo Plano Nacional de
Leitura para o Ensino Secundário e que reúne as cinco «Histórias de
Petersburgo» - «Avenida Névski» (1834), «Diário de um Louco» (1834), «O Nariz»
(1836), «O Retrato» (1841) e «O Capote» (1841). Acrescentou-se «A Caleche»
(1836), pequeno conto que alguns autores integram neste ciclo. Trata-se do
chamado «segundo período» da obra do autor, que se seguiu ao período das
histórias ucranianas - «Noites na Granja ao pé de Dikanka» e «Mírgorod». Estes
contos do fantástico-real (ou real-fantástico), integrando o humor e a sátira
inconfundíveis de Gógol, tiveram grande influência no posterior desenvolvimento
da prosa literária russa e, também, no de todas as literaturas ocidentais. A
modernidade das propostas de Gógol continua mais viva do que nunca nestas
histórias em que a personagem principal é a cidade de Petersburgo: mesquinha,
sufocante, ridícula, irrisória e ilusória.
5 - Mensagem / Fernando Pessoa ; ed. Fernando Cabral Martins. –
1.ª ed., [2.ª] reimp. - Lisboa : Assírio & Alvim, 2014. - 116, [2] p. ; 21
cm. - (Obras de Fernando Pessoa ; 1). - ISBN 978-972-37-0436-5
"O grande poema épico do século XX
interpretado por um grande artista, numa edição que conta com um estudo de um
reputado especialista PESSOANO. Mensagem é a única obra completa de Fernando
Pessoa publicada em vida. A sua publicação dá-se no dia 1 de dezembro de 1934,
aquando das comemorações da Restauração. Os 44 poemas que a constituem estão
agrupados em três partes, correspondentes às etapas da evolução do Império
Português - nascimento, realização e morte. Em "No Brasão", estão os
construtores do Império; em "Mar Português", surge o sonho marítimo e
a obra das descobertas; em "o Encoberto" aparece a imagem do Império
moribundo. Concorrente ao "Prémio Antero de Quental", foi preterida a
favor de uma obra de um padre, que ilustrava a fé do povo conveniente ao
regime, tendo de contentar-se com o segundo lugar no concurso. Hoje é
reconhecida como uma obra fundamental da poesia portuguesa."
6 - Uma abelha na chuva : Carlos de Oliveira ; rev.
Luis Manuel Gaspar. - Reimp. - Lisboa : Assírio & Alvim, 2015. - 132, [4]
p. ; 21 cm. - (Obras de Carlos de Oliveira). - ISBN 972-37-0800-4
Uma Abelha na Chuva conta-nos as peripécias de Álvaro
Rodrigues Silvestre, sujeito às “instigações” de sua esposa, D. Maria dos
Prazeres Pessoa de Alva Sancho Silvestre. O livro começa com uma confissão de
Álvaro e com a sua vontade de a tornar pública na primeira página da Comarca —
uma redenção consigo próprio.
Esta história leva-nos à aldeia de Montouro
num outono chuvoso, onde conhecemos as personagens que rodeiam este casal e
constituem a aldeia — João Medeiros, Padre Abel, D. Violante, Dr. Neto, o irmão
Leopoldino, Clara, mestre António, sua filha Ana, Mariana, Jacinto (o ruivo),
Marcelo, João Dias, e pelos quais ficamos a conhecer o Portugal provinciano de
meados do século XX.
Como afirma o autor, “Por onde a solidão a fazia resvalar. E o quarto tão frio. Talvez os ventos, os granizos do norte, as grandes chuvas. Talvez D. Violante. Mas sobretudo a velha casa de Alva, quando a miséria não chegara ainda e, atrás dela, os Silvestres. Agora é o marido labrego e doentio, as bebedeiras, o desencanto, isto. Quer melhores nortadas, D. Violante?”. O escritor acaba por ironizar a sabedoria popular, juntando os aspetos mais ancestrais e aqueles que revelam uma cultura de dimensão, tantas vezes, tacanha.
Como afirma o autor, “Por onde a solidão a fazia resvalar. E o quarto tão frio. Talvez os ventos, os granizos do norte, as grandes chuvas. Talvez D. Violante. Mas sobretudo a velha casa de Alva, quando a miséria não chegara ainda e, atrás dela, os Silvestres. Agora é o marido labrego e doentio, as bebedeiras, o desencanto, isto. Quer melhores nortadas, D. Violante?”. O escritor acaba por ironizar a sabedoria popular, juntando os aspetos mais ancestrais e aqueles que revelam uma cultura de dimensão, tantas vezes, tacanha.
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