10 - O Mandarim / Eça de Queirós. – 1.ª ed. – Porto : Porto Editora, 2010. - 930
p. ; 20 cm. - ISBN 978-972-0-04968-1
«Na sua obra, O Mandarim, Eça tem uma visão muito pessoal dos países orientais e da antiguidade. A sua imaginação volta a trabalhar para nos oferecer, com fina uma visão muito pessoal dos países orientais e da Antiguidade. Voltamos a encontrar a ironia numa obra de grande riqueza psicológica e onde também temos momentos de descrição sugestiva nos sonhos. Nomeadamente nos de Teodoro, da procura da sua opulência, numa viagem à China. O Mandarim é uma obra que pertence ao sonho, não à realidade, mas que caracteriza alguns dos aspetos mais espontâneos do espírito português.
11
- Matéria solar /
Eugénio de Andrade ; pref. Manuel Rodrigues. – 1.ª ed. - Lisboa : Assírio &
Alvim, 2015. - 78, [1] p. ; 21 cm. - (Obras de Eugénio de Andrade ; 12). - ISBN
978-972-37-1813-3
«Discreto arredio dos palcos sociais, mas humanamente fiel e afim
ao devir da natureza, mãe de efémeras metamorfoses; sem transcendências, dogmas
ou mitos moralizadores, Eugénio de Andrade é um exemplo excepcional,
"clássico" portanto, da melhor figura do criador — e esta obra, em
pequeno livro, é disso uma muito feliz demonstração.»
- Manuel Rodrigues, no prefácio a esta edição
“A tarde sacudiu as suas crinas,
As crianças demoram-se nos espelhos,
Um amigo começa no
verão,
No íntimo despir das suas luzes.”, “6”, pág. 32
No íntimo despir das suas luzes.”, “6”, pág. 32
12 - Vertentes do olhar / Eugénio de Andrade ; pref. Fernando J. B. Martinho. –
1.ª ed. - [Lisboa] : Assírio & Alvim, 2016. - 87 p. ; 21 cm. - (Obras de
Eugénio de Andrade ; 15). - ISBN 978-972-37-1895-9
Vertentes do olhar é um livro de
Eugénio de Andrade composto por poemas em prosa, que abarcam mais de quarenta
anos de produção poética do autor.
«Entre o mais antigo poema deste livro ("Fábula",
1946) e o mais recente ("A Sereia do Báltico", 1988) passaram mais de
quarenta anos.
É uma vida à procura de uma voz. A melodia do homem nasce dessa
busca incessante: descobre-se quando nos descobrimos. Não foi fácil:
desaprender custa mais do que aprender. Estarei agora, ao menos, mais perto
desse dizer que ajude outros a falar?».
- Do prefácio -
«Com os Olhos talvez um dia. Talvez um dia alcancemos essa
voz, já sem o peso da luz sobre os ombros. Os olhos chegarão então ao fim da
sua tarefa; os olhos, instrumentos felizes da realidade mais real. Porque ver
sempre foi tocar. Tocar uma a uma cada coisa com os olhos, antes da mão se
aproximar para recolher os últimos brilhos de setembro.
Vede como se afasta
com fulva lentidão de tigre.»
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