quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Difusão documental (16.17) - (IV)

7 - Os Lusíadas em prosa / adapt. Amélia Pinto Pais. - [1.ª ed., 7.ª reimp.]. - Porto : Areal, 2015. - 141 p. : il. ; 17 cm. - ISBN 978-972-627-559-6

Os Lusíadas em Prosa é um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, para o 9.º ano de escolaridade e para a leitura orientada na sala de aula. «Como interessar os jovens na leitura de "Os Lusíadas"? Qual o melhor modo para os introduzir na fruição desse poema "fundador", que ainda hoje é o poema por excelência da nossa língua, se não mesmo, na nossa língua, o Poema por antonomásia? (...) A solução adotada por Amélia Pinto Pais, nesta adaptação em prosa do soberano poema de Camões, parece-me, pois, inteiramente válida, merecendo que não se lhe regateiem aplausos, tanto pela dinâmica familiaridade que em relação à obra incessantemente revela, como pelo extremo escrúpulo colocado na fidelidade da transposição. (...) Ótimo serviço é o que deste modo a autora presta a futuros possíveis fruidores do magno texto a que este livro serve de introdução.» - Do Prefácio de David Mourão-Ferreira -


8 - O primo Basílio / Eça de Queirós. - [1.ª ed]. - Porto : Porto Editora, 2010. - 470 p. ; 20 cm. - ISBN 978-972-0-04960-5

O primo Basílio é um dos grandes romances de Eça de Queiroz. Luísa e Jorge são o modelo do casal burguês da Lisboa de finais do século XIX, a que apenas faltam os filhos para alcançarem a plenitude da felicidade. Porém, quando Jorge é forçado a afastar-se da mulher e a partir para o Alentejo durante algumas semanas, Luísa deixa-se levar pelo tédio e pelo aborrecimento de estar sozinha em casa. A chegada do seu primo Basílio, que antes de emigrar para o Brasil a cortejara, acaba por conduzi-la a uma teia de enganos, adultério, chantagem e tragédia, numa brilhante sátira à moralidade e aos costumes da época como somente Eça de Queirós seria capaz de criar.



9 - Branco no branco / contra a obscuridade  / Eugénio de Andrade. – 1.ª ed.  - Lisboa : Assírio & Alvim, 2015. - 103 p. ; 21 cm. (Obras de Eugénio de Andrade ; 12) - ISBN978-972-37-1895-9

Branco no Branco/Contra a obscuridade reúne dois livros de Eugénio de Andrade, escritos já em plena maturidade poética do autor: Branco no Branco, de 1984, e Contra a Obscuridade, de 1988.  Como nos diz António Carlos Cortez, no prefácio que escreveu para esta edição, «Dos ecos que se propagam de “Branco no Branco · Contra a Obscuridade” para a nossa própria leitura, vale a pena ver como vibram nas páginas finais desta reunião certos flashes que dão conta do estado último a que esta escrita chegou: um estado de máxima depuração. Uma depuração que não deixa de ser um assumir da imperfeição de todo o objeto, pois que a poesia é um processo a fazer-se, "labor limae" infindável.»

A claridade coroa-se de cinza, eu sei:
É sempre a tremer que levo o sol à boca.

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