"Vamos pegar em nossos livros e em nossas canetas. Elas são as nossas armas mais importantes. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução. Educação em primeiro lugar".
Já inventámos tudo o que realmente precisamos para chegar a uma dimensão real e sentida do ser. Vivemos com demasiada pressa, em espaços muito ruidosos, com uma inteligência pouco comovida. A alma do homem contemporâneo abriga-se em demasia no valor da ganância, vivendo em circuitos de grande velocidade, onde pensamos muito e sentimos pouco.
Um valor moral e ético maior é-nos dado por quem superou as dores mais íntimas, para procurar ainda e sempre, o olhar do outro, a possível felicidade de outros sorrisos. Poucas vezes o Prémio Nobel foi tão justamente dado como a Malala Yousafzai. Uma jovem baleada pelos talibãs, que nos relembra a importância do exemplo em dias passivos como os que se vivem.
Por que será tão difícil que esta simplicidade do coração se pronuncie com gestos verdadeiros em tantos salões disfarçados de cidadania? Precisamos refundir estes exemplos, para acabar com o semblante de um mundo triste, "para acabar com esta tristeza e reinventar a alegria" (Vinicius), de dias dignos do que somos. Precisamos de com estes exemplos reinventar a Humanidade.
(1) Malala Yousafzai - numa sessão na ONU em 2012
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