domingo, 5 de outubro de 2014

Stay hungry, stay foolish

É um dos ícones do século que passou e será sempre uma figura onde podemos aprender a conjugar a vida, nas suas opções, na sua concretização a simplicidade possível com o minimalismo capaz das maiores possibilidades de expressão criativa. Olhamos para a sua memória e ainda o é, como o vemos, um amigo que soube seduzir-nos pelas suas ideias de simplicidade, como forma elementar de inteligência. Há três anos que a sua capacidade inventiva e a sua procura para conduzir as ideias auma concretização de perfeição se extinguiu.

Vale muito verificar como das suas aventuras tecnológicas reinventou o modo como comunicamos, oferecendo-nos emoção, formas de expressão onde os sonhos individuais se revelaram apenas dependentes da nossa imaginação. Vale muito verificar como nos ensinou que as ideias e a paixão nelas colocada pode realmente transformar universos, conceder possibilidades. Vale muito verificar como em cada ideia, em cada concretização existe uma ideia de cultura e ela é uma forma de ousar riscar o universo das nossas convições.  

Com a sua capcidade criativa os dispositivos eletrónicos foram elementos de expressão de originalidade, formas de ligação com os outros, com a sua emoção. Com ele a comunicação pareceu ultrapassar as criações mais visionárias, onde a portabilidade, o transporte de dados, a construção de uma biblioteca digital foi-nos oferecido como se tratasse de pura imaginação de crianças em viagens por espaços planetários. 

Da sua sabedoria e dos seu exemplo muito se pode aprender, dessa ideia de que as ideias são um dos mecanismos de transformaçao do mundo. Em baixo, uma apresentação pública reveladora de como o encantamento permite abrir mundos novos. Chamou-se Steve Jobs e continua a valer muito a pena ouvi-lo.


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